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domingo, 17 de abril de 2011

As vezes eu sinto um paixão imensa dentro de mim. Uma paixão pela vida que existe até mesmo em objetos mortos.

vida

no prato de comida da lanchonete
sendo entregue por uma garçonete
em tal recinto com cheiro de madeira
pelo qual entra uma brisa fria
nas luzes dos postes lá fora que invadem
no som dos carros passando
e na voz e perfume das pessoas
na memória que enxerga o que passou
tudo faz sentido
em uma única direção

pensamento

A memória serve para crescermos, para evoluirmos, porém se ela guarda rancores, mágoas, sentimentos nostálgicos, ela está sendo usada de modo incorreto, de tal maneira que o homem acaba por entrar em conflitos internos, o que atrasa sua evolução. Guardamos informações de situações vividas para analisarmos seus aspectos e no futuro nos prevenirmos de qualquer eventual conseqüência trazida pela falta de experiência até então. Para sermos donos do nosso mundo precisamos, por fim, controlar nossos pensamentos, de tal maneira se controla o que sentimos e nossas atitudes. A mente tem uma tendência a buscar memórias desagradáveis, pois estas são situações que estão em aberto, como uma charada que torna uma pessoa obsessiva pela resposta, logo é necessário controlar a besta da mente, fugindo de situações passadas para não sofrermos mais com o que já não existe no plano físico. Matando situações no plano mental extirpam- se do mundo como um todo.